Prevenção de Maus Tratos a Crianças e Jovens em Webinar
01-JAN-2022

No âmbito da 11ª Campanha "Laço Azul" - Prevenção de Maus Tratos a Crianças e Jovens, promovida por uma vasta rede de parceiros, irão ser concretizadas atividades com o objetivo de assinalar o mês de Abril, Mês da Prevenção dos Maus Tratos a Crianças e Jovens.
Em Coimbra, integra atualmente esta rede, a Agência de Promoção da Baixa de Coimbra, Agrupamento de Escolas Coimbra Centro, ARS Centro - Comissão Regional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente, Associação Sorriso - Ninho dos Pequenitos, Câmara Municipal de Coimbra, Cáritas Diocesana de Coimbra, Casa dos Pobres de Coimbra, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Coimbra, Fundação Bissaya Barreto, Instituto de Apoio à Criança, Instituto de Medicina Legal, Instituto Português do Desporto e Juventude Coimbra, Instituto de Segurança Social, I.P. – Centro Distrital de Coimbra, Liga dos Pequeninos, Ministério Público da Comarca de Coimbra e os Núcleos Hospitalares de Apoio a Crianças e Jovens em Risco do Hospital Pediátrico, da Maternidade Daniel de Matos e da Maternidade Bissaya Barreto.
O executivo da freguesia de S. João do Campo considera que esta é uma ação a que toda a comunidade se deve associar, de forma a despertar as consciências para esta problemática, por parte da comunidade e pelas instituições públicas e privadas, considerando de extrema relevância a sensibilização, desde cedo e de uma forma transversal, para os cuidados que devem ser assegurados às crianças e jovens.
Nunca tanto como agora, no contexto pandémico em que vivemos, fez tanto sentido proteger as crianças e os jovens e promover os seus direitos, pois a sua vulnerabilidade é maior, quer pela menor visibilidade, quer pelo risco de pobreza e exclusão social.
Deste modo, é imperativo a comunidade estar desperta e sensível a esta causa, na qual se considera que quanto mais nos envolvermos maior será o impacto da iniciativa!
A Campanha ”Laço Azul” iniciou-se em 1989, na Virgínia, E.U.A. quando uma avó, Bonnie W. Finney, amarrou uma fita azul à antena do seu carro para fazer com que as pessoas se questionassem. A história que Bonnie Finney contou aos elementos da comunidade que a interpelaram foi trágica, contando os episódios de maus-tratos à sua neta. O seu neto já tinha sido morto por maus-tratos, de forma brutal. As pessoas questionavam: E porquê azul? Bonnie Finney explicava, que, apesar do azul ser uma cor bonita, não queria esquecer os corpos batidos e cheios de nódoas negras dos seus dois netos. O azul servir-lhe-ia como um alerta constante para a sua luta na proteção das crianças contra os maus tratos.
A história de Bonnie Finney demonstra como a preocupação de um único cidadão pode fazer toda a diferença e pode ser eficaz no despertar das consciências da população, relativamente aos maus tratos contra as crianças, na sua prevenção e na promoção e proteção dos seus direitos.